sábado, 27 de fevereiro de 2016

Homenagem à Professora Lucinda


  Hoje fizemos um almoço de homenagem à professora Lucinda. Emocionei-me muito ao vê-la emocionada e  ao presenciar a amizade e a estima que todos têm por ela. É um ser humano único e  uma professora como poucas, que muito deu de si aos alunos, às escolas por onde passou, ao ensino do Português e ao incentivo à leitura.
   Esta imagem que escolhi é a que eu tenho dela: alguém que, por onde passa, espalha graça e enche de cor o que a rodeia com as suas palavras serenas e vividas, os seus gestos calmos e os abraços apertados que dá e que tanto nos aquecem a alma... 
  É uma perda para o ensino, para a nossa EBI e o nosso Agrupamento. Enfim, é um exemplo para todos nós, alunos, professores, seres humanos...
   
   

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

"Os Bichos", pela companhia de teatro "AtrapalhArte"

Mais uma vez tivemos o prazer de assistir a uma representação teatral da  companhia  “AtrapalhArte”, desta feita “Os Bichos”.
Dois atores -  Marta Pires e  Vítor Nunes - deram vida a várias personagens numa adaptação dos contos “Tenório” e Miura”, de Miguel Torga, que muito divertiu os alunos do 3.º ciclo.
As questões sérias levantadas nos contos (a fragilidade da vida, a efemeridade do poder, a vaidade e o sentimento de superioridade, a privação da liberdade,  a desumanização do ser humano perante o sofrimento do animal)mantêm-se na representação,  mas de forma mais subtil devido ao texto cómico com alusões à atualidade e à música animada que fizeram com que os alunos esquecessem que o que estava na base da peça era a escrita torguiana.
No final, os vários conselhos que foram transmitidos aos alunos nada mais eram do que as lições que se tiram destes contos e a "canção" "Torga" foi como que um hino que encerrou o espetáculo e soou-me a um agradecimento a este autor (de quem eu tanto gosto!)por nos ter deixado um tesouro tão grande...










sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ele não gosta de ler, coitadinho!

O tanas!
Tenho esta teoria bem vincada: toda a gente gosta de ler. Quem diz que não, ou nunca se propôs verdadeiramente a experimentar, ou nunca se deparou com o o tipo de livro certo para si*.
Pronto, há sempre exceções à regra, claro. Não gostamos todos da mesma coisa. Mas, neste caso, poderá ser no máximo na mesma proporção daquelas pessoas que não gostam de McDonalds. Ou de chocolate. Ou de massagens! 
Coisas universalmente boas, sinónimos de prazer (ainda que pecaminoso) e que só 5% da população pode efetivamente não gostar - se já experimentou.

Estante de livros

Comer e ler são necessidades básicas, não é só a primeira. A única diferença entre comer e ler é que sem a primeira morremos e sem a segunda morremos mais pobres. De resto, como há quem não goste de favas, há quem não goste de romances. Como há quem não goste de pêssegos, há quem não goste de biografias. Mas caramba, até o miúdo mais enfastiado do planeta encontra um Nestum com Mel que coma com gosto. E para mim devia ser assim. Tal como temos mesmo de comer e por isso vamos encontrando os alimentos que nos agradam e satisfazem, precisamos de ler e por isso devemos pesquisar até encontrar a categoria que nos agrada. Nem que seja Banda Desenhada, que enfardei muita com gosto em pequena e mesmo de sotaque brasileiro não me fez mal nenhum.
Agora o "não é talhado para ler, coitadinho, gosta mais da Playstation e também desenvolve o cérebro" e o "paciência, também não é assim tão importante" é que não cola.
Por essas e por outras é  que ainda agora vi um miúdo com quase 14 anos escrever informa-soes. Assim, com hífen e tudo.
Filho meu que, já em idade própria para fazer as duas coisas (ler e comer), só queira comer, há de ser obrigado a ler pelo menos o rótulo da massa antes de eu lha pôr no prato.

Tenho dito. E se houver para aqui alguém que não goste de ler que me diga. Vamos encontrar um bom livro para ti. Ah se vamos! No fim agradeces.

*Claro que há quem não possa ler porque não sabe (nunca aprendeu seja qual for o motivo) e faço desde já a nota que não falo neste post de maneira nenhuma de pessoas analfabetas, que provavelmente muito dariam para ter o prazer de ler um bom livro.
Sabiam (já agora) que segundo os censos de 2011, ainda há 5.9% da população portuguesa (acima dos 10 anos) que não sabe ler nem escrever? A boa notícia é que esta percentagem desceu dos 9% para os 5.9% de 2001 para 2011. E nem quero mencionar os assustadores 26% dos anos 70.

                                                                      http://www.mariadaspalavras.com/ele-nao-gosta-de-ler-coitadinho-13726

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Dias dos Namorados


Como não conseguimos desenvolver uma atividade de comemoração deste dia, as meninas do 9.º ano fizeram uma caixa de correio e estão à espera de cartas de amor / amizade que serão distribuídas na próxima semana... Não percam a oportunidade de dizerem o que sentem porque...

É URGENTE O AMOR

É urgente o amor.


É urgente um barco no mar.



É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor,
é urgente permanecer. 

                             Eugénio de Andrade


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

DIA EUROPEU DA INTERNET SEGURA

Porque os alertas nunca são em demasia, a  BE associou-se à comemoração do Dia da Internet Segura promovendo o esclarecimento de questões  sobre esta temática. Assim, aos alunos do 3.º ciclo, o professor  João Leal, da Associação Nacional de Professores de Informática , apresentou a sessão  "Comunicar em Segurança e Roubo de Identidade" e  com os alunos  do 4.º e 5.º anos foi desenvolvida, pela professora bibliotecária Susana Branco, a atividade "Pegada digital".
Com ambas as sessões, todos os alunos (incluindo os mais velhos que pensavam que já sabiam tudo!) puderam aperceber-se de como usam constantemente a Internet, e em particular as redes sociais, de forma  pouco segura sem medirem as consequências disso. 











Relembremos então apenas alguns bons conselhos que nos foram deixados relativamente às redes sociais:
           * Devemos pensar muito bem  antes de  partilhar seja o que for. É fácil deixarmo--nos ir "na onda"’ e escrever ou partilhar algo que nos parece divertido. No entanto, não nos esqueçamos de que isso vai contribuir para a imagem que os outros criam de nós e, inclusivamente no futuro, mesmo depois de tudo ter sido apagado, a informação continua algures  e pode sempre ser usada.  Por isso, é necessário que nos questionemos sempre se os nossos pais, avós, professores, vizinhos ou um futuro empregador gostariam de saber determinadas coisas sobre nós, de ver certas fotografias , etc...
        * Devemos saber com quem estamos a comunicar , escolher cuidadosamente com quem partilhamos seja o que for , prestar especial atenção aos pedidos de amizade recebidos e aceitar apenas as pessoas que conhecemos. 
         * Se alguma vez recebermos mensagens ou posts que nos magoam, devemos, consoante o grau de gravidade, ignorar, remover a amizade ou bloquear o seu autor, mas também contar o que se passa aos pais, professores ou a um adulto em quem confiemos.
     * Devemos reportar conteúdo abusivo, como discursos de ódio, violência e bullying , assim como Grupos, Páginas ou Eventos inapropriados e perfis falsos.